quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ponto de Situação

O ponto de situação actual é resultante da sinopse dos comentários escritos neste blog e reuniões informais tidas nestes dias.
Achou-se por conveniente fazer uma recolha daquilo que está bem e daquilo que está mal:


O que está bem:

  1. Ninguém neste blog está a ter uma posição anti-praxe e de extermínio das praxes e está no meu ver muito bem.

  2. Todos defendem uma praxe de qualidade sem atropelos dos direitos dos caloiros, também está muito bem.

  3. O Dr. Sobrinho Teixeira presidente do IPB está de parabéns pelas posições que tem tomado, não fosse ele o eleito para ocupar o alto cargo de Presidente do Conselho Coordenador dos Presidentes dos Institutos Politécnicos, também está muito bem.

  4. A Associação Académica está de parabéns pelo trabalho que tem desenvolvido e por tentar moderar o imoderável, também está muito bem.

  5. Afinal já há um regulamento de praxes, também está muito bem.

O que está mal:


  1. Dá a ideia no meio disto tudo que os caloiros não lêem o regulamento ou porque não lhe têm acesso ou por dificuldade de interpretação, o que está muito mal.

  2. Não há um link nas páginas das escolas que dê acesso ao dito regulamento de praxe, está muito mal.

  3. Dá a ideia que os mais velhos ainda se deixem “enrolar” pelos malabarismos de algumas pessoas de má índole, está muito mal.

  4. Temos encontrado e lido notícias de caloiros espezinhados que vão parar ao hospital em estado de saúde débil, está muito mal.

  5. Os caloiros não têm tempo para acabar os trabalhos nem estudar a tabuada por causa das praxes, está muito mal.

  6. Há pessoas que não aceitam que se fale publicamente do problema das praxes, está mesmo muito mal.

  7. Há pessoas que não cumprem o regulamento de praxes, está muito mal.

  8. Há pessoas a tentar pressionar anonimamente os professores por terem escrito o que escreveram, está ainda muito mais mal.


Está lançado este debate para que se resolvam, por bem, as situações abusivas.

Todos são livres, em todos os sentidos, de comentarem as quatro opiniões iniciais que encetaram esta discussão, assim como, este ponto de situação, por causa disso é que foi deixada propositadamente neste BLOG a opção de “comentador anónimo”.

As pessoas que se sentirem implicadas neste BLOG, façam uma introspecção e moderem o comportamento, cumpram os regulamentos, condenem os que infringirem as regras e esclareçam a caloirada sempre “antes de começarem os jogos” para que corra tudo mesmo bem nos próximos anos.


A bem de um futuro, ainda, melhor.


Xavier Barreto

10 comentários:

Anônimo disse...

Boa noite!

Devo dizer, antes de mais, que tenho seguido atentamente tudo quanto se tem documentado acerca das praxes, ou não tivesse sido o meu webmail recheado de tão relevantes mails… Tudo quanto tem sido escrito por alguns e ripostado por outros, sejam mais ou menos defensores das ditas, poderá ter o seu fundamento e utilidade académica, ou não!
Se por um lado está quem de alguma forma quer moderar esta prática (já agora, imoderável não existe no dicionário da língua portuguesa, a menos que faça parte do novo acordo ortográfico) no flanco oposto está quem sempre encontrará um modo, mais ou menos justificativo, para as manter. Por mais voltas que sejam dadas à questão, ou até mesmo que se chegue, àquilo a que eu penso ser “roçar” o ridículo de se fazer um regulamento publicado em Diário da Republica, senão vejamos:

“Artigo 6.º
1 — O prazo previsto no artigo 3.º em que é tolerada a prática de actos de praxe, será encurtado pelo Presidente do Conselho Directivo ou Director da Escola, ouvida a Associação de Estudantes se, em violação do disposto nos artigos anteriores, se verificar que perturbam o normal funcionamento da actividade lectiva ou constituem constrangimento à frequência das aulas pelos estudantes.”

Pergunto eu, porque será que a escola do IPB que frequento, não se verifica o disposto neste artigo? Fácil, a escola está divida em 4 (quatro) blocos, um em cada ponta da cidade, logo é de todo impossível perturbar o que de normal não tem. Sim, para quem não sabe, a ESTG-Mirandela tem as PIORES condições desejáveis para o que quer que seja!

“Artigo 7.º
É, ainda, expressamente proibido qualquer acto de praxe que obrigue os estudantes a comparecer no campus das Escolas ou do IPL com indumentária menos apropriada.”

Se existir alguém capaz de me decifrar “indumentária menos apropriada” agradecia, é que na minha escola do secundário ninguém ia de “havaianas”, tal como já vi não raras vezes na escola que frequento…

Agora, considerem todos os professores que deram o semblante por uma causa que se julga pelo bem da Instituição e respondam, não só a mim, mas a todos os alunos da ESTGM, que sobrevivem numa escola com condições deploráveis, onde os meios são tão abundantes quanto o oxigénio no Andes.
Não se escudem nas políticas deste ou daquele Governo, na falta disto ou daquilo, quando o problema é única e exclusivamente de preterir uns alunos a outros.
Sinto eu e muitos mais colegas meus, enquanto as escolas de Bragança têm intermináveis acções pedagógicas, os de Mirandela são deixados à sua sorte…
Não queria o IPB ascender no nível académicos dos seus docentes, quando as infra-estruturas básicas não foram criadas.
Meus caros é por aqui que prospera uma Instituição e não pelo regular de praxes!

Anônimo disse...

boa noite!
em primeiro lugar gostaria de dar os parabens a todos os professores e nao so, que finalmente puseram fim a hipocrisia social ate agora vivida, demonstrando o seu desagrado e verdadeira opiniao acerca das tao famosas praxes que, no meu ponto de vista nao tem qualquer sentido... nao sou contra a que haja actividades que integrem os novos alunos recem-chegados e que de algum modo se sentem desorientados e desamparados mas, nao creio que olhar para o chao enquanto se caminha por um sitio que nao se conhece e onde nunca se esteve anteriormente seja a melhor maneira de o ficar a conhecer....
concordo tambem com facto de ser necessario criar melhores condicoes para que a aprendizagem e a formacao de todos os que frequentam o ensino superior e, ao contrario do que aqui ja foi dito, acredito que essas melhoras passam tambem por uma boa regulamentacao das praxes... pois sao elas que fazem com que muitos dos caloiros cheguem a meio do primeiro semestre completamente desorientados, com materias atrasadas e, com algumas sequelas ate....
contudo, fico contente por saber que varias pessoas partilham da minha opiniao e, gostaria de felicita-los desde ja, por finalmente terem deitado as garras de fora...

Unknown disse...

Bom dia!

Antigamente existiu uma "brigada do Ancião" que fazia a fiscalização das praxes. Os problemas dos abusos eram resolvidos de imediato. Porque deixou de existir?

Ass: Nuno Sobral

Mariana Reis disse...

Boa noite!

Eu gostaria de responder ao senhor Paulo Pinto, que mandou e-mail para o geral, mas que não se encontra neste blog.

Quando diz que a praxe "embeleza a nossa comunidade académica", a que se refere? Como aluna do IPB sinto VERGONHA quando passo por um bando de alunos a sofrerem todo o tipo de hunilhações! É bonito ver pessoas a rebolar na relva molhada e gelada, é bonito ver "carneiros" a marchar, cantando em uníssono barbaridades, é bonito ver escravos a servirem os seus senhores – seja no bar da escola ou noutro qualquer. As cantigas obscenas, o álcool, as brincadeiras cheias de conotações sexuais, a humilhação constante… Tudo isto NÃO embeleza qualquer comunidade ou instituição.

Subjugar outros é uma maneira de acalmar ânimos?! Soa-me a discurso ditatorial…

"Temos que nos moldar, para fazer parte de uma sociedade." Então os que não se acomodam às humilhações, não fazem parte da sociedade? Não possuem o "espírito académico" que vocês tanto proclamam? E não, "não é a vida"! Há que "engolir sapos, sim. Mas se for possível, há que evitar. E a praxe pode e DEVE ser evitada. Não é por ser tradição que a torna correcta. Sempre houve muitas tradições indignas e vis. Não se refugiem na "tradição" para desculpar os vosso actos.

"A única consequência que terá (por levantar-se e ir embora) é ser repreendido." Repreensão difere de punição e coacção. Quando me recusei a ser praxada ou a tratar por "engenheiro" alguém que nem terminou o curso, disseram-me logo que não podia trajar, que não podia queimar fitas, não podia usar anel de curso, blá, blá, blá. Isto é o que dizem SEMPRE que alguém se diz anti-praxe. Não me venham com estórias de "voluntários" e "integração".

Não precisei de praxes para sair e divertir-me. Não precisei de praxes para conhecer toda a gente do meu curso. E estou aqui. Licenciada. Prestes a terminar um Mestrado. Inserida nesta sociedade. Completamente integrada. Diverti-me muito. Aprendi. Vivi. SEM humilhação.

E só porque a MAIORIA faz algo, não quer dizer que esteja bem, e muito menos que eu tenha de fazer o mesmo.

Anônimo disse...

Cá está o que costumo dizer...uma Senhora...com "S" grande... com bons princípios, boa índole e que sabe escrever, "abençoada sejais senhora..."
Apetecia-me pedir-lhe publicamente em casamento.
Anteriormente referi que a malta que entende as praxes como absolutamente necessárias com violência e arrogância à mistura, são os mais "burros" como diz o Dr. João Paulo, porque não sabem escrever com pontuação, assentuação, etc...e são também os mesmos que têm vaidade em acomular matrículas e beber litros de cerveja e wiscky para um dia serem DUX's.
Aproveito também para dizer que ainda não vi aqui ninguém que queira acabar com as praxes.
Querem sim, muitos como eu, que as praxes corram bem sem atropelos dos mais novos.

"Ne quid nimis"
http://historiaaberta.com.sapo.pt/diver/citalat_n.htm
Ponho o LINK porque reconheço que alguns não sabem nem querem saber a origem das palavras.

Manuel Ventura

Anônimo disse...

Bem… Estamos cada vez melhor!

Não sei quem é este Manuel Ventura, mas diga-se, é efectivamente, uma AVENTURA ler os seus comentários... Até fiquei com disgrafia! “assentuação”, “acomular”, “wiscky”… VIVA o acordo ortográfico, ou será Hortográfico?!? E depois quem andou/ anda nas praxes é, e passo a citar, “burro”, sim porque quem escreve desta forma, terminou o seu curso com mérito certamente. Mas a cereja em cima do bolo é quando conclui com a magnífica expressão em latim que, provavelmente, encontrou por distracção.
Pensem somente, mas tão somente, dois segundos antes de escrever, não custa nada e poderá poupar verdadeiros enfartes linguísticos!
Reitero a minha preocupação, não são as praxes, eu já fui caloiro e o meu primeiro semestre foi o único onde não deixei unidades curriculares por fazer, isto deve querer dizer alguma coisa, não?!?
Preocupem-se com as condições do ensino e da Instituição, isso sim é realmente importante à comunidade escolar!!

Anônimo disse...

gostava de saber qual foi o papel da associação academica no controlo do abuso das praves???
acredito que não foi muito, se eles (associação academica), não conseguiram contralar a semana do caloiro, que pelo que sei conseguiram chegar aos 50 mil euros de prejuizo.
Qual a competencia dos orgaos directivos da nossa querida associação academica?????

Anônimo disse...

cambada de rebos!!!!!

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

windows hotmail
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